Hoje é dia de arquivar a vida.
E mais uma vez está tudo por fazer, disperso, em farrapos...
Alguém disse, pedalar é preciso,pedalar sempre, como se a vida fosse uma estrada infinita.
O pior é que não consigo montar a bicicleta!
Mas hoje, sinto e sei que preciso, embora desajeitadamente, de começar a arquivar a vida.
Abrir pastas e mais pastas, criar etiquetas, arquivar a memória, encaixotá-la, misturar emoções e fotografias, textos e recordações. Depois, é preciso deixar assentar a poeira sobre os arquivos e perceber o que foi a história destes fragmentos.
Agora não! Mais tarde.Depois da viagem.
É preciso atravessar de novo o oceano, perder-me nessas ilhas de sonho para me encontrar.
Sentir a humidade vulcânica e o mar de milhões de cores por descobrir.
Esse doce embalar das ondas rolando os seixos...
Esse cheiro de frescura...
Já é tarde e a madrugada pesa.
Procuro o som longínquo do farol que me fará adormecer de mansinho.
19 de Julho de 2007 (5h44)
E mais uma vez está tudo por fazer, disperso, em farrapos...
Alguém disse, pedalar é preciso,pedalar sempre, como se a vida fosse uma estrada infinita.
O pior é que não consigo montar a bicicleta!
Mas hoje, sinto e sei que preciso, embora desajeitadamente, de começar a arquivar a vida.
Abrir pastas e mais pastas, criar etiquetas, arquivar a memória, encaixotá-la, misturar emoções e fotografias, textos e recordações. Depois, é preciso deixar assentar a poeira sobre os arquivos e perceber o que foi a história destes fragmentos.
Agora não! Mais tarde.Depois da viagem.
É preciso atravessar de novo o oceano, perder-me nessas ilhas de sonho para me encontrar.
Sentir a humidade vulcânica e o mar de milhões de cores por descobrir.
Esse doce embalar das ondas rolando os seixos...
Esse cheiro de frescura...
Já é tarde e a madrugada pesa.
Procuro o som longínquo do farol que me fará adormecer de mansinho.
19 de Julho de 2007 (5h44)
1 comentário:
Nem sabes as vezes que adormeci embalado pelo som poderoso do farol...
Abraço daqui junto ao mar das memórias...
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