25 novembro 2007

É possível mudar!

A violência sobre as mulheres envergonha e diminui a humanidade.



A violência doméstica, nomeadamente a violência do género, é uma realidade que envergonha o mundo em pleno século XXI.
Em Portugal foram registados, em 2006, segundo a UMAR, 20.595 situações de violência doméstica.
Entre as agressões, incluem-se 39 casos de homicídio e outras 43 tentativas.
No entanto estes números não revelam toda a realidade pois muitos casos
não chegam a ser participados.

Mas não te cales. Calar é ser conivente com o agressor.

Alertas
Se fores vítima, ou testemunha, não hesites em denunciar!
Em caso de urgência liga o 800202148.
Apresenta queixa às autoridades competentes.
Pede apoio à APAV- Associação de Apoio à Vítima
Tel. 707200077 e-mail: apav.sede@apav.pt

(Esta iniciativa partiu da SÃO- http://saobanza.blogspot.com/
Foto de autor desconhecido).


É possível mudar e ficar bem

PS. Não permitas nem um pequeno empurrão, nem que te segurem os pulsos com pressão, nem que te gritem, nem que te critiquem constantemente. Nestas coisas, que desculpamos tantas vezes, também há violência e muita!

24 novembro 2007

É estranho



É estranho!

Não sinto nada...
e no entanto devia sentir।

É estranho!
Não sinto nada...

e no entanto comprei FLORES.




Foto de autor desconhecido

19 novembro 2007

Hoje chove muito

Hoje chove muito.
Chove à volta de mim, em cima de mim, por dentro de mim, como um rio a transbordar.
Como esse rio que vejo da minha janela.
Caminho contra o vento, teimosamente para chegar a lado nenhum.
Ao meu lado uma gaivota voa com dificuldade.
Ela pára, desiste, aterra.
Eu teimo, sem saber como e porquê.

18 novembro 2007

Da minha janela

Ocaso numa tarde de Outono.

16 novembro 2007

E ainda nos queixamos!

Impressionante como gastamos dinheiro mal gasto sem ter a noção da fome e da miséria do mundo. Vivemos num meio privilegiado e ainda nos queixamos muito!

PS. Em letras pequenas a imagem diz: Food for a week - 4€

15 novembro 2007

Lagoa com mar ao longe

Não há vento e no entanto navego...
O negro da lagoa transforma-se em mistérios por desvendar e procuro dentro de mim a beleza de ser e de existir.

Bom dia!

12 novembro 2007

Contemplação

Momento bom este em que me deixei ir...navegando por estes mares desconhecidos.
Só paz dentro de mim, neste estar contemplativo...
Pena ter que voltar.

06 novembro 2007

Exílio

Aninhas está exilada...não muito longe...e por vontade própria.
O exílio...é amigável e humano!

04 novembro 2007

E de novo...


E de novo a serenidade!
Qual barco encalhado, fico... sem pressa.
Espero a maré alta para novos embarques e desembarques.
Guardei todas as mercadorias, todos os aromas, todos os cheiros e perfumes.
Guardei também as sedas, as pérolas e os rubis.
Está tudo no interior do porão, na quietude dos sítios despovoados.
Agora espero...
Dentro em breve partirei para o exílio.

estória do homem de olhos castanhos (parte V)

A mulher demorou algum tempo a perceber que F.era completamente desprezível! Mas um dia descobriu um recado que ele mandou a uma antiga namorada,onde dizia"Em tempos tinha ao meu dispor uma excelente biblioteca, mas essa biblioteca já não existe uma vez que era privada e a dona fechou-me a porta, são coisas, o pior foi mesmo a biblioteca"

A mulher leu incrédula e ficou a olhar as palavras por muito tempo.Depois percebeu que "há males que vêm por bem".

Fechou o computador e ficou muito mais aliviada. Como diz o velho ditado "mais vale tarde do que nunca!"

03 novembro 2007

Amigo!

Amigo, quando falas do nosso abraço, (abraço grande, bom, reconfortante) sinto-o como se fosse hoje. Ficou guardado dentro de mim. É bom saber que existes!

02 novembro 2007

Memórias de papel

Não,não estive fisicamente numa guerra. Travo agora guerras pessoais que não vêm ao caso.
No entanto sou filha da guerra.
Do pai ausente, lá longe, na África. Da mãe medrosa, contando história de arrepiar. Do aeroporto cheio com os soldados e as mães e as madrinhas e as namoradas e as irmãs, numa confusão de corpos e cheiros e imagens cinzentas. Estive lá, também, um dia, na chegada do avião que trazia o meu pai e levava aqueles outros. Era pequenina mas a imagem ficou gravada na memória, talvez pela falta de espaço e o transbordar de emoções que trespassava o ar.
Estive lá em cada carta que papai mandava ou em cada natal que papai não estava.
Estive lá anos mais tarde, quando papai, já muito velhinho, falou chocado, a propósito de um senhor que dizia na televisão que Portugal nunca usou Napalm.
Estive lá quando me apercebi que papai guardava memórias que eu queria escrever, mas que papai não conseguia contar.

Procuro-me

Procuro pontos de fuga.Partirei por um mês.
Talvez volte, pontualmente.
Talvez tudo isto seja o início de um novo ciclo.