15 setembro 2007

Ilhas



As ilhas põem-me atenta, expectante, viva, sensorial, capaz de absorver tudo em meu redor.
Nestes momentos deixo-me embriagar pelo sol e fico com uma hilaridade pueril.

É então a vez de derramar as últimas lágrimas e de contar os últimos segredos...
É então a vez de voltar a sonhar...

Monto nos golfinhos e viajo de volta à infância, lá longe, no meio do mar ...
Monto nas baleias
e prossigo, na companhia dos garajaús, das cagarras, da brisa da tarde, das estrelas...

E espero...

E espero por ti marinheiro que ainda não chegaste.


PS. A partir de agora quero apenas beleza e serenidade na minha existência.
É um direito que me assiste.
Afastarei a fealdade como se escorraçasse um cão raivoso.

2 comentários:

Windtalker disse...

Venho agradecer a tua visita e o teu suporte ao meu blog, à Nortada, ao Hopper, ao Jazz.
Deixo um comentário não na zona escura do teu espaço mas na parte luminosa, a do mar e das Ilhas. De todas as ilhas.
Que o teu PS se concretize já!
Quanto ao marinheiro por quem esperas, talvez quando chegar te diga, como um outro aventureiro, "É precisamente por não te pareceres com ninguém que gostaria de te encontrar sempre... em toda a parte..."

Anónimo disse...

Obrigada pelo apoio!

Aninhas