Hoje chove muito e é manhã e eu a querer desejar-te ainda bom dia, boa tarde e boa noite.
Perdi-te algures, há muito tempo já, numa madrugada fria e dolorosa e no entanto não esgotei todas as palavras que te queria dizer pois ainda brotam flores dos meus lábios!
O ar está denso e irrespirável. A bruma instalou-se por entre o sapal.
Da minha janela já não consigo ver as gaivotas, nem a lagoa com mar ao fundo, nem as árvores, nem as pessoas.
E é estranho que ainda pense em ti!
Hoje já não te telefono, já não te procuro, já não te vejo acenando por entre os vidros embaciados porque hoje já não resta nada.
Hoje já não escrevo para ti porque já não é possível mudar, mesmo que depois de tanto tempo eu ainda consiga lembrar-me de como era no fim do dia quando chegavas com um raminho de urzes e me pedias uma chávena de chá.
Perdi-te algures, há muito tempo já, numa madrugada fria e dolorosa e no entanto não esgotei todas as palavras que te queria dizer pois ainda brotam flores dos meus lábios!
O ar está denso e irrespirável. A bruma instalou-se por entre o sapal.
Da minha janela já não consigo ver as gaivotas, nem a lagoa com mar ao fundo, nem as árvores, nem as pessoas.
E é estranho que ainda pense em ti!
Hoje já não te telefono, já não te procuro, já não te vejo acenando por entre os vidros embaciados porque hoje já não resta nada.
Hoje já não escrevo para ti porque já não é possível mudar, mesmo que depois de tanto tempo eu ainda consiga lembrar-me de como era no fim do dia quando chegavas com um raminho de urzes e me pedias uma chávena de chá.
PS. O João Marinheiro do porquexistes.blogspot.com desafiou-me para escrever um texto onde teria de incluir os últimos 10 títulos dos meus posts. Aqui vai. Sem tirar nem por.
2 comentários:
Mas tu escreves com uma perna ás costas que é como quem diz de uma penada, fiquei maravilhado com a vista imaginada aqui.
Ps: tambem gosto de chá, e em tempos na minha cabeça existia um serviço com duas chavenas e agora não.rssssssssss
Abraço.
Maluco!
Eu não tenho o dom da palavra!
Escrevo apenas porque me dá vontade, sem qualquer pretensão. Talvez apenas e só porque me faz bem.
Bjinho
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