02 dezembro 2007

Uma chávena de chá

O rio estava assustadoramente sossegado.
Mal se ouviam as gaivotas escondidas no sapal, adormecidas pela crueza do dia.
O céu plúmbeo.
Na memória...apenas o laranja das bóias dos barcos
e o verde eléctrico do amontoado de redes de pesca.
O ar frio despertou-me os sentidos.
Resisti durante uma hora.
Depois, o aconchego de uma chávena de chá.

4 comentários:

joão marinheiro disse...

Sabe bem não sabe. Beber um chá, fazer deslizar nas mãos a chavena quente e beber em pequenos tragos.
Um dia escrevi qualquer coisa sobre um serviço de chá, que a esta hora tem uma chavena sem asa...
Abraço.

Aninhas disse...

Eu sei João. è um dos teus textos bonitos!

Anónimo disse...

Olá AA. sim, não sei qual a relação entre chávenas de chá e pensamento mas... convida-o sempre a voar.

Vira

Afonso Faria disse...

intimamente aconchegada!