O rio estava assustadoramente sossegado.
Mal se ouviam as gaivotas escondidas no sapal, adormecidas pela crueza do dia.
O céu plúmbeo.
Na memória...apenas o laranja das bóias dos barcos
e o verde eléctrico do amontoado de redes de pesca.
O ar frio despertou-me os sentidos.
Resisti durante uma hora.
Depois, o aconchego de uma chávena de chá.
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4 comentários:
Sabe bem não sabe. Beber um chá, fazer deslizar nas mãos a chavena quente e beber em pequenos tragos.
Um dia escrevi qualquer coisa sobre um serviço de chá, que a esta hora tem uma chavena sem asa...
Abraço.
Eu sei João. è um dos teus textos bonitos!
Olá AA. sim, não sei qual a relação entre chávenas de chá e pensamento mas... convida-o sempre a voar.
Vira
intimamente aconchegada!
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