Gosto dos dias de chuva.
De estar, assim, no silêncio da minha sala.
Nestes dias tendo a interrogar-me
sobre as coisas
e as pessoas
e a escavar fundo dentro de mim.
E sinto falta de ti que me abrigavas toda,
como se eu fosse ainda mais menina,
das mãos enormes e esguias que me festejavam de mansinho,
do corpo possante que me alterava a respiração,
dos lábios rubros de cereja.
Onde estás?
Ou será que ainda não existes?
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