"M. prometia o mundo a A. Levou meses nisso, com persistente calculada.
Ela chegou a ser o ar que respirava, o sol que o iluminava, o sangue das suas artérias....
Ela era a sua primeira luta, dizia convictamente. A sua primeira luta.
Um dia, na hora da verdade, daquelas em que se tem que agir em vez de falar, M. esqueceu o cavalo, esqueceu a espada, esqueceu que queria conquistar o mundo. Meteu os pés pelas mãos e disse frases sem contexto para encher o silêncio. Voltou a casa e calçou as velhas pantufas que o aguardavam debaixo da cama onde sempre dormiu.
A espada? Era de pau. O cavalo? De fantasia."
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário