No Natal F enviou-lhe uma barco cheia de especiarias. Chegou numa manhã sombria que de rompante se encheu de luz. A mulher impregnou-se dos sons do navio, dos búzios e das estrelas do mar, cheirou o incenso e provou, uma a uma, as iguarias.
O prazer foi tão grande que se quebraram todas as amarras, se soltaram todas as embarcações e as palavras sairam navegando rio acima. Chegaram-lhe depois do natal.
Depois foi tudo muito rápido e Janeiro passou a correr.
Encontraram-se num mar de gente.
Só a bruma, por entre as ruínas, e o mundo a deixar de existir.
22 de Agosto de 2007, 00h02m
O prazer foi tão grande que se quebraram todas as amarras, se soltaram todas as embarcações e as palavras sairam navegando rio acima. Chegaram-lhe depois do natal.
Depois foi tudo muito rápido e Janeiro passou a correr.
Encontraram-se num mar de gente.
Só a bruma, por entre as ruínas, e o mundo a deixar de existir.
22 de Agosto de 2007, 00h02m
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