Estar aqui preguiçando qual gato ao sol,
aproveitar a manhã com um belo livro de João de Melo,
sem horas... sem compromissos...
Sentir o cheiro agradável das iguarias, vindas do andar de baixo...
Não será isto viver bem?
24 dezembro 2007
17 dezembro 2007
Por detrás dos véus
Voltei cheia de sol e de energia!
E por detrás dos véus que me protegem começo a ser mais corajosa.
Uma boa semana para todos!
E por detrás dos véus que me protegem começo a ser mais corajosa.
Uma boa semana para todos!
13 dezembro 2007
Desde Santiago
Aninhas está por terras de Santiago de Compostela, do outro lado da fronteira.
Dá aulas, passeia, vê montras, encontra gente, cansa-se, vive...
Sociabiliza, enfim!
Dá aulas, passeia, vê montras, encontra gente, cansa-se, vive...
Sociabiliza, enfim!
07 dezembro 2007
Já não resta nada
Hoje chove muito e é manhã e eu a querer desejar-te ainda bom dia, boa tarde e boa noite.
Perdi-te algures, há muito tempo já, numa madrugada fria e dolorosa e no entanto não esgotei todas as palavras que te queria dizer pois ainda brotam flores dos meus lábios!
O ar está denso e irrespirável. A bruma instalou-se por entre o sapal.
Da minha janela já não consigo ver as gaivotas, nem a lagoa com mar ao fundo, nem as árvores, nem as pessoas.
E é estranho que ainda pense em ti!
Hoje já não te telefono, já não te procuro, já não te vejo acenando por entre os vidros embaciados porque hoje já não resta nada.
Hoje já não escrevo para ti porque já não é possível mudar, mesmo que depois de tanto tempo eu ainda consiga lembrar-me de como era no fim do dia quando chegavas com um raminho de urzes e me pedias uma chávena de chá.
Perdi-te algures, há muito tempo já, numa madrugada fria e dolorosa e no entanto não esgotei todas as palavras que te queria dizer pois ainda brotam flores dos meus lábios!
O ar está denso e irrespirável. A bruma instalou-se por entre o sapal.
Da minha janela já não consigo ver as gaivotas, nem a lagoa com mar ao fundo, nem as árvores, nem as pessoas.
E é estranho que ainda pense em ti!
Hoje já não te telefono, já não te procuro, já não te vejo acenando por entre os vidros embaciados porque hoje já não resta nada.
Hoje já não escrevo para ti porque já não é possível mudar, mesmo que depois de tanto tempo eu ainda consiga lembrar-me de como era no fim do dia quando chegavas com um raminho de urzes e me pedias uma chávena de chá.
PS. O João Marinheiro do porquexistes.blogspot.com desafiou-me para escrever um texto onde teria de incluir os últimos 10 títulos dos meus posts. Aqui vai. Sem tirar nem por.
02 dezembro 2007
Uma chávena de chá
O rio estava assustadoramente sossegado.
Mal se ouviam as gaivotas escondidas no sapal, adormecidas pela crueza do dia.
O céu plúmbeo.
Na memória...apenas o laranja das bóias dos barcos
e o verde eléctrico do amontoado de redes de pesca.
O ar frio despertou-me os sentidos.
Resisti durante uma hora.
Depois, o aconchego de uma chávena de chá.
Mal se ouviam as gaivotas escondidas no sapal, adormecidas pela crueza do dia.
O céu plúmbeo.
Na memória...apenas o laranja das bóias dos barcos
e o verde eléctrico do amontoado de redes de pesca.
O ar frio despertou-me os sentidos.
Resisti durante uma hora.
Depois, o aconchego de uma chávena de chá.
Para ti!

Foto de Filipe Catry (adaptada)
Para ti que gostas do mar e navegas nele dias sem fim. Para ti que me fazes rir quando me apetece chorar. Para ti esta viagem de baleeiros por mares que me são tanto.
Para ti que gostas do mar e navegas nele dias sem fim. Para ti que me fazes rir quando me apetece chorar. Para ti esta viagem de baleeiros por mares que me são tanto.
01 dezembro 2007
No fim do dia
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