Azul, verde, intenso, atlântico, suave, tempestuoso. Existe entre a Europa e as Américas.
Aí vou navegando, de mansinho, para não acordar as tempestades.
05 agosto 2008
Aviso
Navego no outros mares.
1 comentário:
Anónimo
disse...
"Rogou ao seu fantasma uma visão dos mares, "Que pudesse ancorá-la no meio do pensamento "Para sempre, para que pudesse resignar-se "E não fosse perseguido eternamente; "O fantasma inclinou a cabeça e disse gravemente: "Ó Desolado, ó Esquecido, devias abandonar a tua única dor, e saber "Que edificaste as tuas lágrimas, que fechaste em terra o teu coração; "Devias implorar o rugido do vento do mar E a escuridão, e, tenhamos razão ou não, "Deves pedir sempre o seu desassossego e a sua monotonia; A sua bruma sobre o teu peito - O seu barco no porto "Carregando as doces madeiras amontoadas no cais"
1 comentário:
"Rogou ao seu fantasma uma visão dos mares,
"Que pudesse ancorá-la no meio do pensamento
"Para sempre, para que pudesse resignar-se
"E não fosse perseguido eternamente;
"O fantasma inclinou a cabeça e disse gravemente:
"Ó Desolado, ó Esquecido, devias abandonar a tua única dor, e saber
"Que edificaste as tuas lágrimas, que fechaste em terra o teu coração;
"Devias implorar o rugido do vento do mar
E a escuridão, e, tenhamos razão ou não,
"Deves pedir sempre o seu desassossego e a sua monotonia;
A sua bruma sobre o teu peito - O seu barco no porto
"Carregando as doces madeiras amontoadas no cais"
Malcolm Lowry
«O rugido do mar e a escuridão»
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